Camara de Coari Afasta Vereadores de Oposição por 90 dias
A Câmara Municipal de Coari, em
sessão realizada no dia 19 de março de 2018, resolveu acolher duas denúncias
realizadas por servidores públicos em face dos vereadores Samuel Pereira de
Castro, Ademoque Rebouças da Silva Filho, e Ewerton Rodrigo Medeiros, bem
determinou seus afastamentos cautelares pelo prazo de 90 dias, período este de
duração do processo de cassação.
Consta nas denúncias que os três
vereadores estariam oferecendo vantagens indevidas aos funcionários públicos,
um do quadro da própria Casa Legislativa Municipal e outro da Prefeitura de
Coari, com o intuito de que estes informassem aos vereadores eventuais condutas
ilegais ocorridas na atual administração, as quais seriam entregues ao promotor
de justiça Weslei Machado para que este ajuizasse ações objetivando o
afastamento do prefeito de Coari, Adail Filho, de seu mandato.
As vantagens indevidas, segundo
consta na denúncia, seriam cumpridas pelos vereadores denunciados tão logo um
deles conseguisse assumir o cargo de prefeito do Município de Coari.
Por isso, em face dos vereadores
afastados foi iniciado o processo de cassação de seus respectivos mandatos,
sobre o cometimento, em tese, do crime de corrupção ativa (art. 333 do Código
Penal Brasileiro), improbidade administrativa (lei n 8429/92) e quebra de
decoro parlamentar (art. 50 da Lei Orgânica Municipal c/c art. 7 do Decreto Lei
n 201/67).
O procedimento adotado pela
Câmara Municipal de Coari encontra guarida no Decreto Lei n 201/67, em especial
no seu art 5, bem como na lei de improbidade administrativa, em seu art 20,
parágrafo único.
O rito processual está sendo
cumprido integralmente pela Casa Legislativa. O decreto lei 201/67 ordena que a
denúncia apresentada deverá ser lida na primeira sessão, devendo ser colocada
em votação para o seu recebimento, bastando para isso a maioria dos vereadores
presentes e, em seguida, deve-se proceder o sorteio dos membros da comissão
processante.
É necessário informar que o
recebimento das denúncias ocorreu após a decisão favorável de 11 vereadores que
estavam presentes e desempedidos de votar, haja vista que os três vereadores
denunciados, por impedimento legal, não poderiam manifestar suas vontades.
A Câmara Municipal de Coari,
portanto, atendeu aos ditames legais e não agiu com qualquer arbitrariedade,
não havendo, outrossim, decisão monocrática do Presidente da Casa, mas sim da maioria
absoluta dos vereadores.
Ainda, por se tratar de matéria
interna corporis (que só compete à Câmara), a vontade do plenário é soberana e digna de respeito.
Os denunciados terão toda a
oportunidade para o exercício de suas defesas e, ao final, será emitida decisão
a respeito do caso, ou seja, pela cassação ou retorno dos edis aos seus
respectivos cargos.
Para finalizar, a delegacia de
polícia do Municipal de Coari instaurou dois inquéritos policiais para apurar
os fatos no âmbito criminal e a Câmara encaminhará à referida autoridade todos
as informações colhidas no decorrer do processo de cassação, a fim de auxiliar
nas investigações.
NOTA DE REPÚDIO
Eu, vereador Ewerton Medeiros,
venho à público repudiar de maneira veemente a vergonhosa manobra feita na
Câmara Municipal de Coari, liderada pelo vereador Keyton Pinheiro, contra o
nosso mandato, com o objetivo de nos calar.
Já estou tomando *todas as
medidas legais cabíveis* para corrigir este crime contra a democracia que foi
cometido na Sessão da Câmara Municipal de Coari no dia 20 de março de 2018, por
um processo criado através de uma denúncia vazia e sem provas, feita por um
funcionário ligado à um secretário municipal com o qual não conversei sobre
qualquer assunto referente ao posto na denúncia, processo este instalado com
total cerceamento de defesa e acima de tudo desrespeitando o Regimento Interno,
a Lei Orgânica e a Constituição Federal.
Meu mandato foi a mim concedido
por Deus e pelo povo. Tenho certeza que a justiça de nosso país corrigirá este
erro grosseiro, e para isso conto com o apoio dos cidadãos de bem de nosso
município que não concordam com este tipo de arbitrariedade. Se a intenção era
nos calar com uma denúncia falsa não conseguirão.
Coari, Am 21 de Março de 2018
Ewerton Medeiros
Vereador
Ataques à intervenção marcam novo ato por Marielle e motorista no Rio
Seis dias após o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, manifestantes se reuniram novamente nesta terça-feira (20), em diversas cidades do Brasil, em homenagem à psolista e contra a violência no país.
PSOL convocou movimentos em 16 estados brasileiros. O maior ato se concentrou na Cinelândia, zona central do Rio de Janeiro, tal como na semana passada, e teve maciça participação feminina. Por volta das 18h40, a manifestação tomava conta de toda a avenida Rio Branco. O ato só dispersou depois das 22h. Os organizadores não divulgaram estimativa de público. A PM acompanhou o ato à distância, com poucos homens, e também não fez estimativa de número de participantes.
A concentração teve início às 17h, quando começaram a ser feitos discursos em um palco montado em frente à Câmara dos Vereadores. Um ato ecumênico também foi realizado no local.
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Tanto os discursos quanto as palavras de ordem dos manifestantes atacaram, principalmente, a intervenção de caráter militar na segurança pública do estado do Rio e a violência no estado. Ágatha Arnaus Reis, mulher de Anderson, e Anielle, irmã de Marielle, subiram ao palco para falar.
"Nós também moramos na favela, no Complexo do Alemão, e meu marido também representava os trabalhadores vítimas do estado incompetente como muitos aqui, que nem sabem se vão chegar em casa hoje quando saírem daqui", discursou Ágatha.
As palavras de Anielle também foram de indignação. "Estou aqui em nome da minha família. Não esperávamos por isso, estou muito indignada, com sangue nos olhos. Vou lutar por justiça, não vou descansar enquanto não for resolvido. Não sou política, sou professora de inglês, mas também luto pelos direitos humanos", disse. "A Marielle não era bandida, não recebia do tráfico nem foi casada com traficante. Não vão destruir o que minha irmã construiu e se precisar sairei de casa todos os dias para falar isso".
Mais tarde, familiares de Marielle e Anderson foram novamente chamados ao palco e foram fortemente aplaudidos por todo o público. Eles acompanham a série de falas e apresentações em homenagem aos dois.
A frente do ato foi puxada por um grupo de percussão formado exclusivamente por mulheres. Tanto no carro de som quanto na rua, houve uma predominância de mulheres na caminhada. "Por Marielle eu digo não, eu digo não a intervenção" é uma das frases entoadas pelos manifestantes, que também gritam pelo fim da Polícia Militar e contra o governo do presidente Michel Temer (MDB).
Como ocorreu no movimento da semana passada, a manifestação de hoje também teve poucas bandeiras de partidos políticos, a maioria de PSOL e PSTU. Diversos manifestantes carregaram cartazes escritos a mão com frases como: "Seu sangue não ficará impune", "Marielle vive e diz não à intervenção", "Marielle, lutaremos juntas para sempre" e "Marielle presente".
Ao longo da Rio Branco, placas de nomes da avenida e de ruas concorrentes foram trocadas pelos manifestantes por cartazes com o nome de Marielle.
Dona Maria Eduarda, 92 anos, é uma das participantes do ato. Ela segura um cartaz com a foto da vereadora e foi levada ao caminhão para discursar. "Quiseram me dar um cartaz de 'quem matou Marielle'. Eu não aceitei porque eu sei quem matou Marielle. Quem a matou matou Chico Mendes, matou a irmã Dorothy [Stang], mata os indígenas que lutam pelas suas terras todos os dias, mata quem luta pela reforma agrária, quem mata o povo negro nas ruas todos os dias", declarou, em fala que emocionou grande parte das pessoas próximas ao caminhão de som.
Quem também participou do ato foi Alfredo Jacinto, 74 anos, o Alfredinho, dono do bar Bip Bip, que foi conduzido na madrugada de segunda (19) para uma delegacia após fazer uma homenagem a Marielle durante um samba em seu bar. Na ocasião, um policial rodoviário federal se incomodou com a menção à vereadora. "Fiquei triste pelos meus amigos que passaram a madrugada comigo. Me senti maltratado na delegacia. Mas depois fiquei feliz. Recebi mais de cem ligações. O Chico Buarque esteve no bar para falar comigo, mas eu não estava. Um vizinho me deu o recado. Hoje estou fortalecido", disse ele.
A arquiteta Paula Pimenta foi ao ato com a irmã e a mãe, de 74 anos, presa política durante a ditadura. As três levavam uma faixa de pano bordada a mão durante o Fórum Social Mundial, que ocorreu na Bahia, na semana passada. "Minha mãe foi presa, torturada. Ver o assassinato da Marielle me faz pensar que voltando à época da ditadura", afirmou.
Diversos artistas acompanharam o ato na Cinelândia. A atriz Monica Martelli se disse emocionada por participar do movimento. "Eu estou muito emocionada por estar aqui. Exercendo meu papel de mulher, de mãe, de cidadã. Esse momento que a gente está passando, de rede social, isso que está acontecendo aqui agora vai para o mundo inteiro. Então, eu só acredito na transformação com o povo na rua".
A cantora Gaby Amarantos disse que sua participação é uma maneira de sair do "ativismo de rede social". "Estou aqui hoje porque é uma luta muito importante para o nosso Brasil. A gente precisa falar do genocídio da população negra, a gente precisa falar da invisibilidade desse problema social e a gente precisa fazer com que as pessoas entendam que o Brasil não é um país para todos, não é um país onde existe igualdade", declarou.
O ato durou quase cinco horas, sem relatos de conflitos.
Esse foi o terceiro protesto realizado em São Paulo em memória da vereadora e o que reuniu menos pessoas. O presidente do PSOL-SP, Juninho Palmarino, afirmou que avaliou a possibilidade de cancelar o evento por causa da chuva. "Íamos sair em passeata pela avenida Paulista. Mas não será possível. A cidade está cheia de pontos de alagamentos", disse.
Segundo ele, esse foi o segundo ato capitaneado pelo PSOL. "No ato da última quinta, o chamado foi do PSOL, mas vários movimentos sociais se somaram. O de domingo foi de maneira espontânea. E hoje estamos aqui com a Frente Povo Sem Medo", explicou.
Algumas bandeiras de ocupações do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) foram erguidas e, diferentemente do primeiro ato, não há bandeiras de partidos.
Um pequeno palco foi montado do lado esquerdo do vão livre para que líderes de várias religiões deixassem suas mensagens alusivas ao sétimo dia da morte de Marielle. Passaram por ele representantes do candomblé, umbanda, das igrejas católica e evangélica, budistas, judeus e muçulmanos. Velas foram distribuídas para o pequeno público que se concentrava no Masp no início do ato.
Além de religiosos, representantes de movimentos sociais e artistas também falaram durante a manifestação. A cartunista Laerte chegou de metrô por causa da chuva. "A chuva atrapalhou o ato. São Paulo entala quando chove", lamentou. Ela disse ainda que não conhecia Marielle, mas que se reconhece nela. "Não conhecia Marielle, não sei se ela me representava, mas eu me reconheço nela. Quando a gente se reconhece, a gente traz a força dela, a dignidade dela".
Tanto os discursos quanto as palavras de ordem dos manifestantes atacaram, principalmente, a intervenção de caráter militar na segurança pública do estado do Rio e a violência no estado. Ágatha Arnaus Reis, mulher de Anderson, e Anielle, irmã de Marielle, subiram ao palco para falar.
"Nós também moramos na favela, no Complexo do Alemão, e meu marido também representava os trabalhadores vítimas do estado incompetente como muitos aqui, que nem sabem se vão chegar em casa hoje quando saírem daqui", discursou Ágatha.
As palavras de Anielle também foram de indignação. "Estou aqui em nome da minha família. Não esperávamos por isso, estou muito indignada, com sangue nos olhos. Vou lutar por justiça, não vou descansar enquanto não for resolvido. Não sou política, sou professora de inglês, mas também luto pelos direitos humanos", disse. "A Marielle não era bandida, não recebia do tráfico nem foi casada com traficante. Não vão destruir o que minha irmã construiu e se precisar sairei de casa todos os dias para falar isso".
Mais tarde, familiares de Marielle e Anderson foram novamente chamados ao palco e foram fortemente aplaudidos por todo o público. Eles acompanham a série de falas e apresentações em homenagem aos dois.
A frente do ato foi puxada por um grupo de percussão formado exclusivamente por mulheres. Tanto no carro de som quanto na rua, houve uma predominância de mulheres na caminhada. "Por Marielle eu digo não, eu digo não a intervenção" é uma das frases entoadas pelos manifestantes, que também gritam pelo fim da Polícia Militar e contra o governo do presidente Michel Temer (MDB).
Como ocorreu no movimento da semana passada, a manifestação de hoje também teve poucas bandeiras de partidos políticos, a maioria de PSOL e PSTU. Diversos manifestantes carregaram cartazes escritos a mão com frases como: "Seu sangue não ficará impune", "Marielle vive e diz não à intervenção", "Marielle, lutaremos juntas para sempre" e "Marielle presente".
Ao longo da Rio Branco, placas de nomes da avenida e de ruas concorrentes foram trocadas pelos manifestantes por cartazes com o nome de Marielle.
Dona Maria Eduarda, 92 anos, é uma das participantes do ato. Ela segura um cartaz com a foto da vereadora e foi levada ao caminhão para discursar. "Quiseram me dar um cartaz de 'quem matou Marielle'. Eu não aceitei porque eu sei quem matou Marielle. Quem a matou matou Chico Mendes, matou a irmã Dorothy [Stang], mata os indígenas que lutam pelas suas terras todos os dias, mata quem luta pela reforma agrária, quem mata o povo negro nas ruas todos os dias", declarou, em fala que emocionou grande parte das pessoas próximas ao caminhão de som.
Quem também participou do ato foi Alfredo Jacinto, 74 anos, o Alfredinho, dono do bar Bip Bip, que foi conduzido na madrugada de segunda (19) para uma delegacia após fazer uma homenagem a Marielle durante um samba em seu bar. Na ocasião, um policial rodoviário federal se incomodou com a menção à vereadora. "Fiquei triste pelos meus amigos que passaram a madrugada comigo. Me senti maltratado na delegacia. Mas depois fiquei feliz. Recebi mais de cem ligações. O Chico Buarque esteve no bar para falar comigo, mas eu não estava. Um vizinho me deu o recado. Hoje estou fortalecido", disse ele.
A arquiteta Paula Pimenta foi ao ato com a irmã e a mãe, de 74 anos, presa política durante a ditadura. As três levavam uma faixa de pano bordada a mão durante o Fórum Social Mundial, que ocorreu na Bahia, na semana passada. "Minha mãe foi presa, torturada. Ver o assassinato da Marielle me faz pensar que voltando à época da ditadura", afirmou.
Diversos artistas acompanharam o ato na Cinelândia. A atriz Monica Martelli se disse emocionada por participar do movimento. "Eu estou muito emocionada por estar aqui. Exercendo meu papel de mulher, de mãe, de cidadã. Esse momento que a gente está passando, de rede social, isso que está acontecendo aqui agora vai para o mundo inteiro. Então, eu só acredito na transformação com o povo na rua".
A cantora Gaby Amarantos disse que sua participação é uma maneira de sair do "ativismo de rede social". "Estou aqui hoje porque é uma luta muito importante para o nosso Brasil. A gente precisa falar do genocídio da população negra, a gente precisa falar da invisibilidade desse problema social e a gente precisa fazer com que as pessoas entendam que o Brasil não é um país para todos, não é um país onde existe igualdade", declarou.
O ato durou quase cinco horas, sem relatos de conflitos.
São Paulo
Em São Paulo, o ato previsto em memória da vereadora Marielle Franco sofreu com o forte temporal que caiu na cidade nesta terça-feira. O movimento teve início por volta das 18h no vão livre do Masp, na avenida Paulista, região central da cidade, uma hora depois do horário marcado, por causa das chuvas. Pouco depois das 20h, o protesto já havia dispersado. Segundo a Polícia Militar, 2 mil pessoas participaram. Nenhuma faixa da Paulista chegou a ser fechada.Esse foi o terceiro protesto realizado em São Paulo em memória da vereadora e o que reuniu menos pessoas. O presidente do PSOL-SP, Juninho Palmarino, afirmou que avaliou a possibilidade de cancelar o evento por causa da chuva. "Íamos sair em passeata pela avenida Paulista. Mas não será possível. A cidade está cheia de pontos de alagamentos", disse.
Segundo ele, esse foi o segundo ato capitaneado pelo PSOL. "No ato da última quinta, o chamado foi do PSOL, mas vários movimentos sociais se somaram. O de domingo foi de maneira espontânea. E hoje estamos aqui com a Frente Povo Sem Medo", explicou.
Algumas bandeiras de ocupações do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) foram erguidas e, diferentemente do primeiro ato, não há bandeiras de partidos.
Um pequeno palco foi montado do lado esquerdo do vão livre para que líderes de várias religiões deixassem suas mensagens alusivas ao sétimo dia da morte de Marielle. Passaram por ele representantes do candomblé, umbanda, das igrejas católica e evangélica, budistas, judeus e muçulmanos. Velas foram distribuídas para o pequeno público que se concentrava no Masp no início do ato.
Além de religiosos, representantes de movimentos sociais e artistas também falaram durante a manifestação. A cartunista Laerte chegou de metrô por causa da chuva. "A chuva atrapalhou o ato. São Paulo entala quando chove", lamentou. Ela disse ainda que não conhecia Marielle, mas que se reconhece nela. "Não conhecia Marielle, não sei se ela me representava, mas eu me reconheço nela. Quando a gente se reconhece, a gente traz a força dela, a dignidade dela".
Uma missa de sétimo dia já havia sido realizada por volta do meio dia no Largo do São Francisco, na região central.
Fonte:https:Uol
Fonte:https:Uol
ABERTURA OFICIAL DO ANO ESCOLAR E CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSORES FORAM DESTAQUES EM COARI.
A Prefeitura de Coari realizou nesta segunda-feira (19), no auditório Silvério José Nery, a abertura do Ano Escolar de 2018. A solenidade contou com a participação de centenas de professores da zonas urbana e rural do município e a presença da Prefeita em Exercício Dra. Mayara Pinheiro, vereadores e secretários.
Um momento propício para reunir o corpo docente e autoridades para traçar objetivos a serem alcançados no decorrer do ano letivo. Vale ressaltar que todas as escolas serão inauguradas no dia 26 de março.
Na ocasião a vice-prefeita Dra. Mayara Pinheiro fez uma retrospectiva das conquistas alcançadas pela atual gestão na área da educação, como o pagamento em dias, abono salarial, além do 13°, 14° 15° 16° salários de todos os professores. "Na gestão passada o salário não era garantido, fardamento e kits escolares também não faziam parte da vida dos nossos alunos. Hoje a realidade é bem diferente, a Prefeitura de Coari está garantindo nas 11 escolas da zona urbana e nas mais de 60 na zona rural, um ensino com estrutura e de qualidade". A vice-prefeita ressaltou ainda que o ano de 2018 será de muitas oportunidades, uma delas será a realização do concurso público para os professores.
Carro suspeito de ter sido usado no assassinato de Marielle Franco é apreendido em MG
Polícia
Civil de Ubá apreendeu no final da noite deste sábado (17) um carro
suspeito de ter sido usado no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro
Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A parlamentar foi
atingida por quatro disparos na cabeça após sair de um evento no Centro
do Rio.
De acordo com o delegado Alexandrino Rosa de Souza, uma denúncia
anônima feita à Polícia Civil do Rio de Janeiro indicou a localização do
veículo na cidade da Zona da Mata. Uma equipe da polícia do Rio estava a
caminho da cidade por volta das 13h30.
Ainda conforme o delegado, o veículo foi encontrado na Rua Rio Grande
do Sul que fica no Bairro Distrito Industrial e é sem saída. A via é
próxima ao cruzamento com a Rua Nossa Senhora Aparecida.
A suspeita é que o carro, com placas da cidade do Rio de Janeiro, tenha
sido abandonado na última quinta-feira (15), mas, como a denúncia só
chegou até a polícia no sábado, o veículo foi apreendido por volta das
21h.
Veículos seguiram carro de vereadora
No sábado, novas imagens exclusivas obtidas pela TV Globo
mostram parte do trajeto do carro onde estavam a vereadora Marielle o
motorista Anderson antes de serem mortos na rua Joaquim Palhares, no
Estácio, no Centro do Rio, na quarta-feira (14). Às 21h07, o vídeo de
uma câmera na Av. Salvador de Sá mostra o carro branco onde estava
Marielle passando e sendo seguido por dois veículos de cor prata.
A Polícia Civil confirmou que a avenida faz parte das vias percorridas
por Marielle na noite do crime. A Divisão de Homicídios já tem todo o
trajeto registrado por imagens de câmeras de segurança. A polícia
investiga também se os assassinos de Marielle começaram a monitorar a
vereadora pelas redes sociais, já que ela fez uma convocação na internet
um dia antes do evento da Rua dos Inválidos, de onde saiu antes de ser
assassinada.
Munição
Além das imagens de câmeras do trajeto, outro ponto em que as
investigações avançaram na última semana é relativo à munição usada no
crime. As munições calibre 9 mm são do mesmo lote de parte das balas
utilizadas na maior chacina do estado de São Paulo. Os assassinatos de
17 pessoas ocorreram em Barueri e Osasco, na Grande São Paulo, em 13 de
agosto de 2015. Três policiais militares e um guarda-civil foram
condenados pelas mortes.
O lote em questão é o UZZ-18. Segundo a Polícia Civil do Rio, esse lote
foi vendido à PF de Brasília pela empresa Companhia Brasileira de
Cartuchos (CBC) no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais
número 220-821 e 220-822.
Ao todo, o lote continha 1.859.000 cápsulas, que foram distribuídas
para todas as unidades da PF. Também houve balas desse lote usadas em
crimes envolvendo facções rivais de traficantes que resultaram na morte
de cinco pessoas em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, entre
2015 e 2017.